sexta-feira, 22 de maio de 2015

Desapego: 1, 2, 3


 #1 Aceite a sua mudança  
Aceite que seu corpo mudou, que a roupa ficou pequena, que você só usa tênis para malhar e não para sair, que você envelheceu e que não se sente mais tão confortável vestindo aquela roupa incrível de 10 anos atrás, que a roupa está fora de moda. Aceite que agora você é um profissional e não mais um estudante. Aceite que aquela sua coleção de sapatos altos não será tão necessária até você poder parar de correr atrás do seu filho pequeno.


Manter as coisas pela memória que elas carregam não é necessário. Se o que você estava vestindo num determinado dia ou momento da vida tem importância, você vai lembrar, não precisa guardar no armário. E mais importante: priorize os espaços para guardar as coisas que te representam no momento atual da vida, que colaboram para passar a imagem que você quer passar para o mundo e que, ao mesmo tempo, te deixam feliz.

#2 Considere a doação

Sim, em primeiro lugar, considere a doação das peças, pois a verdade é que sempre tem alguém precisando muito daquilo que você não precisa mais. Não será muito esforço encontrar alguma igreja, centro espírita, ONG ou bazar de caridade que recebe e repassa peças doadas a quem tem necessidade. Ou pessoas que trabalham com você que conheçam pessoas que precisam. Sempre tem alguém querendo e precisando. Além de se desfazer da peça você terá o vazio do desapego preenchido por aquela sensação boa de estar ajudando alguém.


#3 Roupas, sapatos, bolsas e acessórios não precisam estar velhos para você doar.

Basta a peça não estar mais de acordo com o seu momento atual de vida que estará apta a ser descartada. Vender é uma opção, mas pode te dar trabalho e pior, pode manter a peça por mais tempo com você e ela acabar voltando para o armário. Por isso, doe, ainda que esteja novo. Pergunte aos amigos ou às pessoas da família se alguém quer. Se ninguém quiser, doe para desconhecidos mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário