segunda-feira, 25 de maio de 2015

Desapego: 4, 5, 6

#4 Sobre vender peças

Eu confesso que morro de preguiça de vender coisas das quais estou me desfazendo. A venda em sites parece estar na moda, mas só de pensar que eu terei que fazer o contato, postar, conferir o pagamento, etc... 

E outra coisa: como eu disse antes, o pior problema é a peça não ser vendida e perder o timing da doação, voltando para o armário. Esse é o perigo da venda em sites. Então, acho que a venda em sites funciona mais para o que tem valor de venda: geralmente coisas caras e de grife, como bolsas, óculos e casacos, ou seja, que faça valer a pena o processo todo. A não ser que a pessoa já tenha intimidade ou disposição para esse tipo de negócio.

Outra opção é vender em bazar, principalmente porque a peça sairá de dentro da sua casa. Bazares são boas opções para vender ternos, vestidos de festa, coisas boas que não tenham grife e roupas infantis.Tenho uma prima que tem um filhinho e ela vende quase tudo que ele não usa mais num bazar infantil.


#5 Sobre roupas de andar em casa

A maioria das pessoas só fica em casa nos finais de semana. E ninguém precisa, nem merece, guardar um monte de roupa velha para essas ocasiões. 

A dica é substituir a noção de roupa de andar em casa por roupa de fim de semana: algo mais confortável, mas que você possa usar tanto para dar um passeio como passar a tarde estudando para a prova ou dormir.

Se você trabalha em casa, as roupas não precisam ser novíssimas, mas devem ser confortáveis e diferentes de pijamas. 

Se você trabalha em casa, ou não, com coisas que sujam, como artesão, pintor, artista plástico, mecânico, jardineiro, pedreiro, aí você pode até aceitar roupas doadas por amigos, pois as suas são altamente descartáveis. Mas para quem tem um hobby que suja a roupa, ou apenas faz a faxina ou dá banho no cachorro no fim de semana, ter uma ou duas mudas de roupas mais velhas para essas ocasiões já está bom, né?


#6 Peças de valor sentimental

Entram aqui: peças de família, tricô que a avó fez, camiseta que o filho pintou no maternal, camiseta de festival de rock de 20 anos atrás. É difícil se desfazer, mas a gente tem que tentar. Pensar se vale a pena manter, se precisa daquilo para guardar a lembrança. Dissociar a memória do material, sabe?

Nenhum comentário:

Postar um comentário