quarta-feira, 20 de maio de 2015

O desapego: dor ou alívio?



Esses dias, uma amiga que estava de mudança para outra cidade lamentou comigo a dificuldade que teria em selecionar suas coisas, roupas, bolsas, sapatos e acessórios, para levar para a casa nova. Antes trabalhava em casa, numa cidade fria. Agora trabalha na rua, numa cidade quente. Ofereci minha ajuda para a empreitada e em algumas horas resolvemos muitos problemas, que resultaram em 5 sacos de 100l para doação.

Querendo ou não, roupas nos transportam a sentimentos e memórias: um casaco que você comprou numa viagem, a camiseta que seu filho pintou no colégio no dia das mães, aquela calça jeans maneiríssima – mas que mede 2 números a menos do que você veste hoje. Não é fácil abrir mão dessas coisas. Mas conviver com muitas delas ocupando espaço é menos fácil ainda!

E mais, para algumas pessoas, abrir mão de peças de vestuário é abrir mão de patrimônio. Todo mundo tem no armário uma peça de roupa guardada só porque “é coisa muito boa”. Você não veste mais, já está fora de moda, você até já enjoou da peça. Mas e se você a descarta e nunca mais consegue comprar uma da mesma qualidade? Se desfazer ou não dela é uma dúvida cruel que assombra qualquer um que ainda tenha uma peça deste tipo no armário.


A partir de hoje eu vou postar uma série de observações sobre o descarte de peças de vestuário. Coisas sobre as quais eu e minha amiga conversamos enquanto fazíamos a arrumação, coisas que minha mãe me ensinou a vida inteira, coisas que eu aprendi sozinha. Não sei quantas serão, pois ainda não as escrevi todas. Coisas que talvez possa te ajudar, ou te incentivar, a ter um acervo mais simples, pois quanto menos coisas tiver dentro do armário, mais fácil é mantê-lo arrumado.

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